Espacios. Vol. 37 (Nº 11) Año 2016. Pág. E-4
João Marcos COELHO 1; Sibéria Regina de CARVALHO 2; Nilma Machado CARVALHO 3; Rúbia Araújo COELHO 4
Recibido: 04/01/2016 • Aprobado: 24/01/2016
3. Resultados obtidos com pais
4. Resultados obtidos com os alunos
5. Resultados obtidos com os educadores
RESUMO: Este trabalho tem como objetivo apresentar reflexões e ações sobre o tema ambiência escolar, envolvendo os segmentos pais, alunos e educadores acerca da percepção de todos sobre o fazer pedagógico, suas implicações e consequências. A partir do aprender a conhecer e da formação continuada, refletimos sobre possíveis questões que pudessem ajudar nas questões do processo de ensino e aprendizagem mais dinâmico, democrático e harmonioso. Nessa trabalho fizemos o uso de questionários sobre a ambiência escolar na visão da comunidade escolar (pais, alunos e educadores), na Escola Estadual José Leite de Moraes, localizada na Cidade de Várzea Grande-MT, com o intuito de discutir uma escola democrática, de fato educadora a partir da construção de competências, reflexões e ações sustentáveis para uma educação socioambiental significativa. |
ABSTRACT: This study aims to present reflections and actions on the subject of school ambience, the segments involving parents, students and educators about the perception of all of the pedagogical work, its implications and consequences. From learning to know and continuing education, we reflect on possible issues that could help answer questions of the teaching process and more dynamic, democratic and harmonious learning. In this work we use questionnaires on school ambience in the vision of the school community (parents, students and educators) in the State School José Leite de Moraes, located in the City of Várzea Grande- MT, in order to discuss a school democratic , educator fact from building skills , thinking and sustainable actions for significant socio-environmental education. |
A sociedade moderna tem experimentado uma crescente demanda de consumo, em que o conhecimento de uma forma geral tem sido aplicado para as necessidades que muitas vezes não levam em consideração a essência do ser humano. As experiências de gerações passadas tem sido esquecidas, pois a moda impacta no modo de viver de toda uma geração. O consumismo exagerado, os modos de produção na busca do ter, do acumular, tem construído uma sociedade não sustentável, ocasionando todo e qualquer tipo de poluição, além da perda da qualidade de vida dos indivíduos.
Numa era em que as redes sociais, as tecnologias tem invadido a vida das pessoas de uma maneira tão rápida e sem uma discussão dos porquês das coisas, não temos tempo e nem ambiência para refletirmos sobre as causas e efeitos desse modo de vida moderno. Essas tecnologias, tem invadido as famílias desde a primeira infância, a adolescência, os jovens e adultos, interferindo na vida inclusive dos idosos. A família tem se transformado, mulheres tem ser tornado cada vez mais chefes de famílias, a questão de gênero também tem sido discutida a partir das próprias bases familiares, as questões religiosas, o que tem interferido no viver das pessoas.
A escola é o ambiente de encontro das pessoas, com suas vivências, suas diferenças e experiências de mundo, onde temos um currículo a ser proposto, discutido, contestado, ensinado, aprendido e retroalimentado. Com isso toda a problemática da sociedade, suas crises afetam a ambiência escolar. Visto essa sociedade de conhecimento crescendo tecnologicamente em escala muitas vezes que a escola não tem uma resposta à essa demanda. "Dentro do sistema está-se tomando consciência do fato de que a explosão dos orçamentos e a inflação dos programas não foram acompanhados por uma elevação proporcional dos níveis reais de formação. O nível está subindo (Baudelot e Establet). Mas será que essa evolução é o suficiente? A discussão sobre a aprendizagem por competências e o currículo por conteúdos segundo Perrenoud não se excluem, mas sim se complementam pois deve haver um equilíbrio dessas perspectivas.
Uma discussão pautada nas teorias de educação, tais como a de Philippe Perrenoud, vislumbra a construção de competências a partir da escola. A conciliação entre teoria e a realidade escolar, pode e deve buscar uma ambiência para uma aprendizagem significativa que contemple as expectativas dos seus interlocutores, ou seja educadores, aluno, pais e de toda comunidade escolar.
Para vislumbrarmos uma ambiência escolar propicia a uma educação democrática, inclusiva e de qualidade na Escola Estadual José Leite de Moraes, partirmos de indagações da comunidade escolar. O nosso objeto de estudo contempla o segmento pais, educadores, direção, coordenação, apoio e alunos. É nesse contexto que vislumbramos possíveis soluções para o processo ensino-aprendizagem na escola Estadual José Leite de Moraes, na cidade de Várzea Grande, tendo como foco a ambiência escolar, reflexões e intervenções para a aprendizagem.
A pesquisa é pautada tanto na forma qualitativa, pois visa melhorar as condições sociais do ambiente escolar, quanto na quantitativa que objetiva coletar dados para fomentar nossas hipóteses.
O desenvolvimento da pesquisa se deu entre os meses de outubro de 2015 e janeiro de 2016. A mesma teve a participação direta de alguns professores e alunos do ensino médio, os quais ficaram responsáveis pela coleta de dados por meio de questionários aplicados a pais, educadores e alunos dos três períodos de estudos, tendo como respondentes, além de pais, educadores e alunos de nível fundamental, médio regular e EJA. Os questionários foram editados para os segmentos pais, educadores e alunos, com perguntas de múltipla escolha e com uma questão aberta para observações pertinentes.
Participaram dessa pesquisa como respondentes 91 pais, 36 professores e 415 alunos.
Os questionários respondidos pelos pais, tiveram 6 questões de múltiplas escolhas, objetivando uma aproximação da percepção dos pais sobre as questões da ambiência escolar onde seus filhos estudam. Essas percepções quando tabulada em forma estatística com outros dados forneceram impressões importantíssimas para o caminhar da escola rumo uma educação pública, democrática, inclusiva e com ações sustentáveis.
Na primeira questão (figura 1), sobre como os pais souberam da existência da Escola Estadual José Leite de Moraes, 1% responderam que por meio da internet, 6% pelo site da SEDUC-MT, 11% por meio de jornais e 82% por meio de parentes, amigos, conhecidos ou pessoas da comunidade, demonstrando que a escola é bem conhecida na comunidade onde a mesma está localizada.
Figura 1: Existência/localização da escola. Fonte: Elaboração própria
Na segunda questão dirigida aos pais, abordamos quais motivos os levaram na escolha da Escola José Leite de Moraes para a matricula de seus filhos? (figura 2) 8% responderam que os resultados nos índices nacionais influenciaram, 7% outros motivos, 16% devido a proposta curricular da escola, 30% devido à localização (escola no centro da grande região do Cristo Rei) e 39% devido aos projetos diferenciados, tais como esportes, música e olimpíadas.
Figura 2: Qual motivo da escolha da escola José Leite de Moraes?
Fonte: Elaboração própria.
Na terceira questão foi perguntado aos pais se a escola na visão deles a escola atende às expectativas com relação à aprendizagem de seus filhos? (figura 3). 7% responderam que não, 30% parcialmente e 63% integramente, índice que revela a satisfação da maioria dos pais com a escola, o que não deve motivar o não estudo dos outros 37% que responderam de forma diferente, ao contrário deve motivar a escola buscar meios de interação mais eficiente junto à comunidade escolar para atingir melhor, o maior número de pessoas, com isso realizar um trabalho de inclusão.
Figura 3: A escola atende suas expectativas em relação à
aprendizagem de seus filhos? Fonte: Elaboração própria.
Na quarta questão (figura 4), abordamos a participação dos pais ou responsáveis na vida escolar dos filhos. 12% responderam que não participam, 66% que participam parcialmente da vida escolar de seus filhos, enquanto que 22% disseram que participam integralmente das atividades escolares de seus filhos. Esses índices demonstram alguma dificuldade na participação dos pais, o que merece uma atenção especial por parte da escola, dos pais, comunidade e do poder público, à medida que somente 22% dos respondentes disseram participar de forma integral do processo de escolarização de seus filhos.
Figura 4: Como pais ou responsáveis, você participa da
vida escolar do seu filho (a)? Fonte: Elaboração própria.
Na quinta questão (figura 5), aos pais que responderam anteriormente que não participam da vida escolar dos filhos, foi lhes perguntado os motivos. 7% consideram que sua participação e ou as reuniões sobre a vida escolar de seus filhos não é importante, 40% responderam que as reuniões não atendem as expectativas e necessidades dos pais, enquanto que 53% responderam que os horários das reuniões são incompatíveis com sua jornada de trabalho.
Figura 5: Se você não participa, quais são os motivos? Fonte: Elaboração própria.
Na sexta questão (figura 6), sobre a ambiência escolar ser propícia à aprendizagem de seus alunos, 12% dos pais não souberam responder, 9% responderam que não há uma ambiência adequada para a aprendizagem e 79% percebem que a ambiência sim é adequada para o processo de aprendizagem.
Figura 6: O ambiente escolar é propício à aprendizagem na Escola José Leite de Moraes?
Fonte: Elaboração própria.
Os questionários respondidos pelos alunos contaram com 7 questões de múltiplas escolhas, que contemplaram as necessidades e aspirações dos respondentes acerca da ambiência escolar. Foram entrevistados 106 alunos de período matutino, todos alunos do 2º e 3º ano do ensino médio com idades entre 15 e 17 anos, 183 alunos do período vespertino, do 6º, 8º e 9º anos do ensino fundamental. Com idades entre 12 e 14 anos, além de alunos do 1º ano do ensino médio. No período noturno foram entrevistados 126 alunos do ensino fundamental EJA (Educação de Jovens e Adultos) e alunos do ensino médio regular e EJA. Ao total foram entrevistados 415 alunos com faixas-etárias de 12 a 70 anos, o que embasa bastante a pesquisa enquanto a percepção da ambiência escolar pelos seus alunos. .
Na sétima questão (figura 7), os alunos responderam sobre suas percepções da avalição da escola quanto ao quadro de servidores (direção, coordenação, docentes, secretaria e apoio) 2% responderam que o quadro de profissionais da educação é ruim, 19% regular, 38% boa e 31% avaliam o quadro como ótimo.
Figura 7: Avaliação da Escola em relação ao quadro de professores, secretaria coordenação,
apoio e direção escolar. Fonte: Elaboração própria.
Na Oitava questão (figura 8), a estrutura física da escola, foi avaliada pelos respondentes como: 3% ruim, 29% regular, 29% como boa e 39% ótima, o que de fato apesar da escola necessitar sempre de ajustes na sua estrutura física, esta passou por uma reforma ampla a menos de cinco anos e a implantação no ano corrente do laboratório de ciências, além da perspectivas de mais espaços de estudos extraclasse, levando a 58% dos alunos a perceberem a estrutura da escola com ótima e boa.
Figura 8: Avaliação em relação a estrutura física (auditório, sala de aula, cantina, área verde,
quadra de esporte laboratório sala de informática). Fonte: Elaboração própria.
Na questão nove (figura 9), a pergunta de quais motivos levaram os alunos à escolha da escola para seus estudos, 15% optaram pela proposta curricular da escola, 8% pelos índices atingidos, 16% por projetos diferenciados, enquanto que 49% por sua localização privilegiada, outros motivos corresponderam a 3% das percepções.
Figura 9: Motivos que levaram escolha da Escola José Leite de Moraes para sua matrícula? Fonte:
Elaboração própria.
Na décima questão (figura 10), abordamos a percepção do atendimento das expectativas de aprendizagem dos estudantes, sendo que 2% disseram que a escola não atende às suas expectativas, 49% responderam que suas expectativas foram parcialmente atendidas e outros 49% que suas expectativas foram integralmente atendidas enquanto suas necessidades de aprendizagem.
Figura 10: A escola atende as expectativas em relação à sua aprendizagem?
Fonte: Elaboração própria.
Na décima primeira questão (figura 11), foi perguntado aos estudantes se a escola apresenta projetos pedagógicos que auxiliem na sua formação segundo suas percepções? 9% responderam não, 44% que sim e 47% que não sabiam dizer, índice bastante expressivo que a escola institucionalmente deve levar em conta, procedendo uma maior divulgação dos projetos pedagógicos, democratizando dessa forma a visualização de seus trabalhos junto à comunidade escolar.
Figura 11: A escola apresenta projetos pedagógicos (oficinas, olimpíada, música, coral, dança)
que contribuem para minha formação escolar?
Fonte: Elaboração própria.
Na décima segunda questão, os alunos foram questionados, se eles participavam das atividades complementares por meios de projetos ofertados pela escola, 22% responderam que não enquanto que 78% responderam que sim, demonstrando que os esforços feitos pela equipe pedagógica têm surtido efeito desejado.
Figura 12: Atividades complementares por meio de projetos, você participa dos mesmos?
Fonte: Elaboração própria.
Na décima terceira questão (figura 13) os alunos foram perguntados sobre sua participação na vida da escola, 20% responderam que não participam, enquanto que 80% que participam sim de maneira ativa nos projetos, eventos e atividades proporcionadas pela escola. Esse índice demonstra que a escola tem oportunizado de forma efetiva uma educação a partir de projetos e ações que potencialização a construção de competências de seus estudantes.
Figura 13: você participa ativamente no cotidiano da sua escola?
Fonte: Elaboração própria.
Os questionários respondidos pelos educadores contaram com 10 questões de múltipla escolha, após estudá-las e fazermos uma correlação com as questões aplicadas aos pais e alunos, em razão disso, resolvemos apresentar nesse estudo 7 gráficos para uma melhor discussão. Os três gráficos retirados tratam da função, do gênero (sexo) e da participação/colaboração do educador (funcionário) para que o ambiente escolar seja um espaço de convivência harmônica e de aprendizagem. Os números são dos respondentes, 1 da direção, 3 da coordenação, 6 da secretaria, 6 do apoio e 20 professores perfazendo um total de 36 servidores. Com relação ao gênero 6 respondentes eram masculino enquanto que 30 feminino, demonstrando a grande participação do sexo feminino nos processos de ensino-aprendizagem correspondendo a 83% da amostra pesquisada. Com relação a colaboração do servidor para que a escola seja um ambiente favorável à aprendizagem, 100% ou seja os 36 responderam que colaboram sim para que o processo educativo seja o melhor possível.
Na décima quarta questão (figura 14) os educadores foram perguntados sobre seu tempo de serviço na escola. 14% responderam ter menos de 2 anos no ambiente escolar, 50% menos de 10 anos, enquanto que 36% responderam trabalhar há mais de 10 anos, demonstrando que os profissionais da educação da escola tem uma certa experiência na carreira da educação, o que pode ser usado em favor de um trabalho institucional que valorize seus profissionais e proporcione uma ambiência educacional esperada por seus alunos e comunidade escolar.
Figura 14: Tempo de Serviço na Escola. Fonte: Elaboração própria.
Na décima quinta questão (figura 15) os educadores foram perguntados sobre turno predominante de trabalhos, 38% responderam que trabalham no período matutino, 42% no período vespertino e 20% no período noturno. Há situações que os educadores trabalham em dois e até os três períodos, seja pela renda ou mesmo que alguns tem duas cadeiras na Secretaria Estadual de Educação ou mesmo nas Secretarias Municipais de Educação. Temos professores com até 60 horas semanais de trabalho, uma jornada exaustiva, pois o processo educacional é bastante dinâmico e que demanda muita formação continuada.
Figura 15: Turno predominante de trabalho. Fonte: Elaboração própria.
Na décima sexta questão (figura 16), os educadores responderam sobre o grau de satisfação com o seu trabalho, 35% responderam que o sua satisfação é média, enquanto que 65% responderam que é alta a sua satisfação com o seu trabalho, demonstrando uma satisfação espelhada nos resultados conseguidos com muito trabalho, esforço, estudos.
Figura 16: Grau de satisfação com trabalho. Fonte: Elaboração própria.
Na décima sétima questão (figura 17), os educadores responderam sobre sua percepção da estrutura física da escola, 44% responderam que a estrutura física da escola da escola José Leite de Moraes é boa, enquanto que 56% responderam que é ótima, reforçando a questão anterior em que a maioria dos respondentes disseram ter um alto grau de satisfação com seu local de trabalho.
Figura 17: Estrutura física da Escola (Visão do servidor). Fonte: Elaboração própria.
Na décima oitava questão (figura 18), todos os educadores responderam que se sente valorizado no seu trabalho, mantendo coerência com as questões anteriores em que abordavam grau de satisfação e ambiência escolar em que a maioria respondeu que a escola tem sido um ambiente favorável ao seu fazer pedagógico.
Figura 18: Você se sente à vontade e valorizado no seu trabalho?
Fonte: Elaboração própria.
Na décima nona questão (figura 19), 3% dos educadores não souberam responder se a escola era um ambiente propício ao processo de ensino-aprendizagem, enquanto que 97% responderam sim que ambiência escolar da Escola Estadual José leite de Moraes é sim propicia à aprendizagem.
Figura 19: Ambiência escolar propícia à aprendizagem?
Fonte: Elaboração própria.
Na vigésima questão (figura 20) foi perguntado aos educadores se de forma institucional a escola tem propiciado um ambiente de ensino aprendizagem? 47% responderam que as ações institucionais necessitam melhorar, outros 53% responderam que as ações são ideais.
Figura 20: Institucionalmente a escola proporciona uma ambiência para o processo ensino-aprendizagem? Fonte: Elaboração própria.
Já nos anos de 1970 (Baudelot e Establet), estudavam o dualismo da Escola, onde atribuíam às instituições a segregação de classes no mundo capitalista. O ambiente escolar é o local de encontro das diferenças seja por pessoas de classes diferentes, ou mesmo pelas diferentes faixas-etárias, pois a escola onde os atuais educadores tinham outro padrão de educação e de exigências, em que o bom aluno era o que menos perguntava, executava as tarefas propostas e tinha uma postura de submissão com a escola. Atualmente a realidade é outra, onde há uma democratização na participação e nas decisões. A educação do século XXI tem como seu ator principal o aluno, o professor passa nesse cenário de mediador e facilitador do conhecimento. Com uma formação continuada pode-se amenizar os conflitos de interesses, pois o educador vai ao encontro dos interesses dos estudantes, pois passa a perceber suas necessidades. Como disse Bernard Charlot "É preciso reinventar a escola", pois segundo o autor os jovens não consideram importante o que se aprende na escola e sim o que se aprende fora dela. Bernard faz duras críticas ao acesso sem propósitos a internet e seus conteúdos, mesmo não se dizendo contra as novas tecnologias, o autor levanta a importância do professor enquanto "professor do saber", que ensina na busca do conhecimento que ressignifica e avalia para um melhor entendimento de mundo e na interpretação e resolução de problemas. Perrenoud também aborda de forma brilhante o conhecimento disciplinar e interdisciplinar, em que o aluno possa desenvolver as suas competências e a escola como instituição proporcione uma ambiência formativa, com um currículo que abarque uma menor compartimentação disciplinar, por meio de reflexões e ações que vislumbre um ambiente prazeroso e aprendizagem significativa. Os resultados obtidos com os instrumentos utilizados (questionários, gráficos) demonstram que as teorias educacionais estudadas e aplicadas no processo ensino-aprendizagem, precisam ser melhor entendidas por todos. A medida que sabemos onde queremos chegar, podemos promover reflexões acerca da temática e principalmente ações interventivas que promovam uma educação democrática, inclusiva, solidária e com ações sustentáveis que propiciem uma ambiência escolar necessária ao processo ensino-aprendizagem.
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1. Professor Doutor Centro Universitário Várzea Grande (UNIVAG), Doutor en Ciencias de la Educación pela Universidad Americana – PY, Professor de Educação básica E. E. José Leite de Moraes, E. E. Dunga Rodrigues, Aluno do Programa de Pós-Doutoramento da Universidad Iberoamericana – PY, em parceria com o Instituo IDÉIA - BR. E-mail: jcoelhomt@hotmail.com
2. Pedagoga e Psicopedagoga, orientadora pedagógica na Prefeitura de São José dos Campos-SP.
Doutora em Linguística Aplicada, pela Pontifícia Universidade São Paulo (PUC-SP); Mestre em Semiótica, Tecnologias da Informação e Educação, pela Universidade Braz Cubas- Mogi das Cruzes-SP; Aluna do Programa de Pós-Doutoramento da Universidade Iberoamericana de Asunción – PY, em parceria com o Instituto IDEIA-BR. E-mail: Siberia_carvaalho@yahoo.com.br
3. Professora M.Sc. Educação Básica, Escola Estadual José Leite de Moraes. E-mail: nil04@hotmail.com
4. Mestranda em Economia – Agronegócios e Desenvolvimento Regional – UFMT. E-mail: rubiaaraujocoelho@gmail.com